Em mais uma operação da Polícia Federal que visa combater um grupo suspeito de fraudar a concessão de salário maternidade, a Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão em João Pessoa. Segundo a PF, o grupo reunia as vítimas por meio de propaganda pelas redes sociais e pelo boca a boca das beneficiárias. As ações aconteceram em João Pessoa e no estado de Goiás.
Segundo a PF, as empresas responsáveis pelas fraudes tinham sede na cidade de Pontalina, em Goiás, mas atuavam em todo o território nacional, cooptando mulheres gestantes, pelas redes sociais, para demandar o benefício de forma fraudulenta, criando vínculos empregatícios domésticos por meio do E-Social.
De acordo com a Polícia Federal, a investigação começou com a análise dos dados obtidos após a prisão em flagrante de duas beneficiárias, em João Pessoa, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2022, quando elas realizavam o saque de valores de salário maternidade obtidos de forma fraudulenta.
A fraude era feita por meio de um contrato assinado pela empresa e pela beneficiária da fraude. Caso não fosse paga a parte da empresa, a beneficiária teria seu nome incluído nas listas de proteção ao crédito. No total, pelo menos 56 beneficiários foram considerados irregulares, causando prejuízo estimado em mais de R$ 260 mil aos cofres públicos.